Museu Medieval
Quando se podia pensar que eu já tinha passeado muito a coberto do mestrado (ainda não viram nada :p), eis que hoje foi dia de mais uma visita de estudo. A Alexandra levou a turma toda ao Museu Medieval de Estocolmo, situado num recanto escondido nos limites da Gamla Stan, a cidade antiga:

A seta vermelha indica a entrada do museu. Atrás fica o Parlamento sueco, enquanto o grande edifício do lado esquerdo é o palácio real. Por outras palavras, a porta do museu encontra-se debaixo de uma estrada, quase ao nível da água, e estende-se sala após sala inteiramente debaixo de terra. E porquê? Na década de 80, quando se quis mudar a localização do parlamento para a cidade antiga - o tradicional centro de poder da Suécia, tal como o Terreiro do Paço em Lisboa - procedeu-se às necessárias escavações no local. Mas a riqueza dos artefactos encontrados foi de tal ordem, que se decidiu alterar os planos de construção: deu-se de caras com mais de 35 mil achados arqueológicos, uma parte extremamente bem conservada do antigo sistema de esgotos e até uns quantos metros da muralha medieval da cidade. As obras do parlamento mudaram de sentido e no local nasceu o Museu Medieval de Estocolmo, inaugurado em 1986.

A entrada vista de fora...

... e do lado de dentro. Tal como a maioria dos museus estatais de Estocolmo, a visita é inteiramente gratuita :]

A entrada nas salas de exposição propriamente ditas faz-se por este canal do antigo sistema de esgotos. Aquilo que em tempos foram artérias subterrâneas destinadas a manter um pouco de higiéne na cidade, foram reutilizadas para fins museulógicos e para a preservação da memória da mesma.

O outro lado da parede do canal e capitéis de dois antigos mosteiros da cidade, um franciscano e um dominicano.

Uma maquete da cidade antiga algures durante a Idade Média. O grande edicífio do lado esquerdo seria o palácio real da altura e o local onde se guardava a maioria dos documentos oficiais da época. Ardeu no século XIV, juntamente muito do seu recheio literário, motivo pelo qual há uma enorme lacuna no que a conhecimento de Estocolmo medieval diz respeito.

E aí está uma parte do que resta da muralha antiga da cidade. Naturalmente, é apenas a base, mas foi considerada valiosa o suficiente para se construir o museu à sua volta e preservá-la para a posteridade; já em Lisboa, preferiu-se a construção de um parque de estacionamento sob a Praça Camões a conservar os vestígios do Hospital de Todos os Santos: em vez de um museu, temos expositores por entre os carros, e é claro que toda a gente desce de propósito para os ver...

Um dos dois barcos em exposição. Este seria uma pequena embarcação de comércio...

...enquanto este seria uma de guerra. Se acham que é impressionante, esperem até ver a entrada seguinte ;) Continuando no Museu Medieval...

Uma réplica de uma casa da época. Sim, eram feitas de tijolos. Estocolmo antiga foi fustigada por um incêndio atrás do outro, uma tragédia para a qual contribuia o facto de as casas serem feitas de madeira. Aliás, o flagelo sucedia com tal frequência, que as leis da época contra fogo posto era bastante severas: há registo de uma mulher que foi a acusada e considerada culpada do crime e condenada a ser enterrada viva... não se sabe se a sentença foi levada a cabo.

O interior da réplica da casa. Sim, podia-se entrar e visitar as divisões...

...onde se encontravam expositores com objectos do dia-a-dia encontrados nas escavações. O puto sueco foi apanhado na fotografia (MUHAHAHA :P)

Réplicas de casas de pescadores que viviam nos limites da cidade, ou mesmo fora das muralhas, nas margens da ilhas em redor.

Exposição de algumas das ossadas encontradas num cemitério antigo que, pelo vistos, continha os restos mortais de milhares de pessoas, fruto da utilização do local durante um largo período de tempo.

E, finalmente, reproduções modernas de vestuário da época. Havia mais coisas para mostrar, mas acho que já vos dei muito que ler e ver. Agora vamos a uma outra coisa e em grande (literalmente!) ;)

A seta vermelha indica a entrada do museu. Atrás fica o Parlamento sueco, enquanto o grande edifício do lado esquerdo é o palácio real. Por outras palavras, a porta do museu encontra-se debaixo de uma estrada, quase ao nível da água, e estende-se sala após sala inteiramente debaixo de terra. E porquê? Na década de 80, quando se quis mudar a localização do parlamento para a cidade antiga - o tradicional centro de poder da Suécia, tal como o Terreiro do Paço em Lisboa - procedeu-se às necessárias escavações no local. Mas a riqueza dos artefactos encontrados foi de tal ordem, que se decidiu alterar os planos de construção: deu-se de caras com mais de 35 mil achados arqueológicos, uma parte extremamente bem conservada do antigo sistema de esgotos e até uns quantos metros da muralha medieval da cidade. As obras do parlamento mudaram de sentido e no local nasceu o Museu Medieval de Estocolmo, inaugurado em 1986.

A entrada vista de fora...

... e do lado de dentro. Tal como a maioria dos museus estatais de Estocolmo, a visita é inteiramente gratuita :]

A entrada nas salas de exposição propriamente ditas faz-se por este canal do antigo sistema de esgotos. Aquilo que em tempos foram artérias subterrâneas destinadas a manter um pouco de higiéne na cidade, foram reutilizadas para fins museulógicos e para a preservação da memória da mesma.

O outro lado da parede do canal e capitéis de dois antigos mosteiros da cidade, um franciscano e um dominicano.

Uma maquete da cidade antiga algures durante a Idade Média. O grande edicífio do lado esquerdo seria o palácio real da altura e o local onde se guardava a maioria dos documentos oficiais da época. Ardeu no século XIV, juntamente muito do seu recheio literário, motivo pelo qual há uma enorme lacuna no que a conhecimento de Estocolmo medieval diz respeito.

E aí está uma parte do que resta da muralha antiga da cidade. Naturalmente, é apenas a base, mas foi considerada valiosa o suficiente para se construir o museu à sua volta e preservá-la para a posteridade; já em Lisboa, preferiu-se a construção de um parque de estacionamento sob a Praça Camões a conservar os vestígios do Hospital de Todos os Santos: em vez de um museu, temos expositores por entre os carros, e é claro que toda a gente desce de propósito para os ver...

Um dos dois barcos em exposição. Este seria uma pequena embarcação de comércio...

...enquanto este seria uma de guerra. Se acham que é impressionante, esperem até ver a entrada seguinte ;) Continuando no Museu Medieval...

Uma réplica de uma casa da época. Sim, eram feitas de tijolos. Estocolmo antiga foi fustigada por um incêndio atrás do outro, uma tragédia para a qual contribuia o facto de as casas serem feitas de madeira. Aliás, o flagelo sucedia com tal frequência, que as leis da época contra fogo posto era bastante severas: há registo de uma mulher que foi a acusada e considerada culpada do crime e condenada a ser enterrada viva... não se sabe se a sentença foi levada a cabo.

O interior da réplica da casa. Sim, podia-se entrar e visitar as divisões...

...onde se encontravam expositores com objectos do dia-a-dia encontrados nas escavações. O puto sueco foi apanhado na fotografia (MUHAHAHA :P)

Réplicas de casas de pescadores que viviam nos limites da cidade, ou mesmo fora das muralhas, nas margens da ilhas em redor.

Exposição de algumas das ossadas encontradas num cemitério antigo que, pelo vistos, continha os restos mortais de milhares de pessoas, fruto da utilização do local durante um largo período de tempo.

E, finalmente, reproduções modernas de vestuário da época. Havia mais coisas para mostrar, mas acho que já vos dei muito que ler e ver. Agora vamos a uma outra coisa e em grande (literalmente!) ;)
2 Comments:
portanto na suécia antiga queimavam-se as casas e enterravam-se as mulheres, um pouco ao contrário de noutras partes da europa onde se queimavam as mulheres ( e não sei o que se faria ás casas), sim senhor:)
obgado por partilhares a visita:) agora fiquei com vontade de ir ao vasa!
Lindo!
Bjs
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