Primeira aula
Foi apenas de orientação, não de matéria (ainda!). Ficámo-nos a conhecer melhor, já que havia colegas meus que ainda não tinham aparecido, ou apenas muito timidamente: para além do ‘tuga aqui, há uma americana com origens turcas (aquela com quem fui ao café), dois franceses, dois suecos, um australiano, uma romena, um alemão, três checos, uma islandesa, um outro americano e uma polaca que já fez algumas das disciplinas o ano passado. Diz ela que este ano o grupo é muito mais diversificado, já que em 2004/2005 era composto quase exclusivamente por peritos: historiadores, arqueólogos e filólogos profissionais, coisa que a assustava (não admira que tenha deixado cadeiras para este ano). Porque somos todos de culturas diferentes, pusemos papeis com os nossos nomes à nossa frente para ao menos termos uma ideia de como se escreve (a pronúncia vai-se apanhando).
Embora já a conhecêssemos da visita de estudo, a professora Alexandra apresentou-se melhor e disse-nos qual o seu e-mail, número de telefone e de gabinete. Já agora, ela não se importa que a tratemos por Alex. A mulher com a tese de doutoramento publicada dá aulas de história medieval a alunos de mestrado numa das melhores universidades da Escandinávia, mas tem o à vontade (e aspecto) de uma professora de educação física. Por entre explicações sobre a estrutura do curso, o tipo de aulas e quem iam ser os nossos professores (ela incluída), a Alexandra foi-nos passando bibliografias específicas de cada uma das cadeiras, o programa da próxima visita de estudo (já esta sexta-feira dia 7) e o horário para as duas primeiras disciplinas. Sim, não deu do total de quatro que vou ter este semestre e passo a explicar porquê.
O mestrado funciona à base de unidades de crédito (como qualquer curso): cada semana vale um ponto, cada cadeira vale um total de cinco, logo cada uma demora cinco semanas a ser leccionada. O curso é ao todo de quarenta pontos e tem seis cadeiras (mais a tese, que vale logo dez pontos), sendo as disciplinas dadas aos pares para que os diversos temas se encadeiem de um modo consistente (por exemplo, ter aulas de escandinavo antigo no primeiro par, de literatura escandinava medieval no segundo e de inscrições rúnicas apenas no terceiro). As minhas duas primeiras disciplinas vão ser: “As terras nativas vikings – colonatos e sociedade” e, um bico d’obra do caneco logo para começar, “Língua Escandinava Antiga”(ou seja, islandês). A avaliação vai ser feita com base em trabalhos escritos, exames e a participação oral nas aulas e seminários. As notas serão dadas em dois sistemas: o sueco (reprovação, aprovação e aprovação com distinção) e o de seis letras (A, B, C, D, E e F), pelos vistos em implementação pelo espaço comunitário de modo a que haja um sistema de avaliação comum, paralelo aos vigentes em cada um dos Estados-membros (cheira-me a Convenção de Bolonha).

O meu horário para as duas primeiras cadeiras. Não tem regularidade semanal, por isso tem que ser uma tabela com todas as aulas ao longo das cinco semanas.
Depois da aula de orientação, a Alexandra foi buscar bebidas e petiscos para uma horita ou duas de socialização e amena cavaqueira. No final da tarde ainda fui fazer umas coisas mais a Aylin (a americana de Nova-Iorque com origem turca) e acabámos num café todo catita que ela descobriu um ou dois dias antes.

Digam lá se não tem pinta? A decoração não é alterada desde 1871, tem uma variedade de bolos de abrir o apetite, podemos repetir café e leite de graça e, como se não bastasse, tem desconto com cartão de estudante :] Algo me diz que vamos ter umas quantas tardes de estudo por lá. Como eu ando com uma fome enorme para doces (deve ser dos ares dos pinheiros do campo sueco, LOL!), claro que experimentei logo um doce tradicional da Suécia.

Tem bom aspecto, mas não era nada de excepcionalmente diferente. Da próxima vou para uma coisa mais radical.
Beijinhos e abraços, em particular para o Nuno, o Imperador Sacro-Romano, ele que se farta de me mandar mensagens escritas: aqui o Príncipe Eleitor de Alcobaça e Alteza Fauníssima agradece :) (tudo piadas privadas) Obrigado também ao Pedro Maia e ao João Nobre, eles que também me mandaram “smses” a semana passada. E ao meu querido Ferro, agora a morar em Leiria: as voltas que o mundo dá mesmo…
Embora já a conhecêssemos da visita de estudo, a professora Alexandra apresentou-se melhor e disse-nos qual o seu e-mail, número de telefone e de gabinete. Já agora, ela não se importa que a tratemos por Alex. A mulher com a tese de doutoramento publicada dá aulas de história medieval a alunos de mestrado numa das melhores universidades da Escandinávia, mas tem o à vontade (e aspecto) de uma professora de educação física. Por entre explicações sobre a estrutura do curso, o tipo de aulas e quem iam ser os nossos professores (ela incluída), a Alexandra foi-nos passando bibliografias específicas de cada uma das cadeiras, o programa da próxima visita de estudo (já esta sexta-feira dia 7) e o horário para as duas primeiras disciplinas. Sim, não deu do total de quatro que vou ter este semestre e passo a explicar porquê.
O mestrado funciona à base de unidades de crédito (como qualquer curso): cada semana vale um ponto, cada cadeira vale um total de cinco, logo cada uma demora cinco semanas a ser leccionada. O curso é ao todo de quarenta pontos e tem seis cadeiras (mais a tese, que vale logo dez pontos), sendo as disciplinas dadas aos pares para que os diversos temas se encadeiem de um modo consistente (por exemplo, ter aulas de escandinavo antigo no primeiro par, de literatura escandinava medieval no segundo e de inscrições rúnicas apenas no terceiro). As minhas duas primeiras disciplinas vão ser: “As terras nativas vikings – colonatos e sociedade” e, um bico d’obra do caneco logo para começar, “Língua Escandinava Antiga”(ou seja, islandês). A avaliação vai ser feita com base em trabalhos escritos, exames e a participação oral nas aulas e seminários. As notas serão dadas em dois sistemas: o sueco (reprovação, aprovação e aprovação com distinção) e o de seis letras (A, B, C, D, E e F), pelos vistos em implementação pelo espaço comunitário de modo a que haja um sistema de avaliação comum, paralelo aos vigentes em cada um dos Estados-membros (cheira-me a Convenção de Bolonha).

O meu horário para as duas primeiras cadeiras. Não tem regularidade semanal, por isso tem que ser uma tabela com todas as aulas ao longo das cinco semanas.
Depois da aula de orientação, a Alexandra foi buscar bebidas e petiscos para uma horita ou duas de socialização e amena cavaqueira. No final da tarde ainda fui fazer umas coisas mais a Aylin (a americana de Nova-Iorque com origem turca) e acabámos num café todo catita que ela descobriu um ou dois dias antes.

Digam lá se não tem pinta? A decoração não é alterada desde 1871, tem uma variedade de bolos de abrir o apetite, podemos repetir café e leite de graça e, como se não bastasse, tem desconto com cartão de estudante :] Algo me diz que vamos ter umas quantas tardes de estudo por lá. Como eu ando com uma fome enorme para doces (deve ser dos ares dos pinheiros do campo sueco, LOL!), claro que experimentei logo um doce tradicional da Suécia.

Tem bom aspecto, mas não era nada de excepcionalmente diferente. Da próxima vou para uma coisa mais radical.
Beijinhos e abraços, em particular para o Nuno, o Imperador Sacro-Romano, ele que se farta de me mandar mensagens escritas: aqui o Príncipe Eleitor de Alcobaça e Alteza Fauníssima agradece :) (tudo piadas privadas) Obrigado também ao Pedro Maia e ao João Nobre, eles que também me mandaram “smses” a semana passada. E ao meu querido Ferro, agora a morar em Leiria: as voltas que o mundo dá mesmo…
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