quarta-feira, outubro 26, 2005

Gustavianum

 

Ontem fomos ao museu universítário, situado num edifício chamado Gustavianum. Localiza-se mesmo em frente à catedral e foi construido na década de 1620 por ordem do rei sueco Gustavo Adolfo (daí o nome), de modo a albergar salas de aulas, uma cantina, um dormitório para estudantes e, mais tarde, uma biblioteca e uma sala de reuniões para o corpo dirigente da universidade.



A cúpula foi acrescentada posteriormente, quando um professor que, pelos vistos, tinha uma enorme queda para a genialidade, decidiu construir um anfiteatro para aulas de anatomia.



Brutal, não? Parece uma coisa saida do filme do Frankstein ou do Drácula, das aulas do professor Van Helsing. Tem uma sonoridade do caneco e deve ter o seu quê de empolgante ter lá aulas. O museu tem ainda uma sala sobre anatomia (mesmo ao lado do anfiteatro, claro), outras duas enormes sobre a história da Universidade, uma com artefactos grego-romanos e egípcios (incluíndo múmias de pessoas, crocodilos, falcões e gatos) e ainda uma sobre a Idade do Ferro escandinava.

Foi a esta última que a Alexandra nos fez uma visita guiada. Essencialmente, vimos objectos encontrados em túmulos antigos: armas, cornos de beber, joalharia, vestígios de barcos de madeira, utensílios do dia-a-dia e algumas pistas sobre métodos de construção, roupa e crenças religiosas. Em exposição havia ainda umas quantas varas com calendários inscritos com runas (a coisa regia-se por um sistema matemático um pouco complexo), usadas pelo menos até ao século XVI. Como não se podia tirar fotografias, esta foi a única que encontrei na internet:



E o frio já começa a apertar. Esta semana já andou pelos 0 graus, agora está a subir um pouco, mas já me constou que é de esperar coisa de 10 negativos para a semana....até doi só de pensar. De manhã já é normal dar com tudo coberto de gelo (mas ainda não de neve) ou com as poças de água congeladas. Veja-se as fotografias:





Quanto ao exame de islandês antigo, nada de medos porque é de levar para casa. Temos nove dias para traduzir um pequeno texto, identificar toda a estrutura gramatical das primeiras seis linhas, escrever uma página relativa ao género literário em que se insere e outra sobre um autor de nome Ari Þorgilsson. E não, a primeira letra do sobrenome dele não é um P: é antes um caracter velhinho que também se encontra no inglês antigo e que se lê como F (no inglês moderno passou a TH, como em think).

E não te preocupes, Madalena, que eu não me esqueci das fotos do Outono. Esta semana ponho-as aqui ;)

1 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Falta uma flor
No meu jardim
Não é malmequer
Não é jasmim

Não é cravo
Não é rosa
Falta o meu filho
A flor mais preciosa
.......do meu jardim

3:00 da tarde  

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