Feira em Sigtuna
Hoje tive um dia diferente: juntamente com a Aylin, a Aurore e o Shane - todos meus colegas de curso, para quem ainda não memorizou - fomos mais 47 alunos (mais coisa, menos coisa) à feira de natal da cidade mais antiga da Suécia. A localidade chama-se Sigtuna e antes que perguntem onde raio é isso, vamos abrir a sessão de imagens desta entrada com uma olhadela a um mapa:
A seta verde é Uppsala, enquanto a vermelha é Sigtuna. Como podem ver, fica mesmo à beira do mesmo lago que banho Estocolmo, o extremo sul de Uppsala e a ilha onde fica Birka (para quem já se esqueceu, vão a entrada "Vamos ao mercado II" nos arquivos de Setembro).
O autocarro partiu de Uppsala às 11.15 da manhã e chegou a Sigtuna por volta do meio-dia, após uma viagem em que deu para ver o campo sueco de branco, embora já não tanto como há uns dias, uma vez que não tem nevado e parte da neve já derreteu.
Uma vez em Sigtuna, metemo-nos pelas ruas da cidade antiga a dentro. Ao contrário do que seria de esperar por um europeu mediterrânico, não era um sitio cheio de pequenas casas de pedra e tijolo, mas antes de madeira, apesar de as ruas serem à mesma estreiras e compridas, serpenteantes. Havia dezenas e dezenas de bancas com comida e artesanato, fora as habituais decorações de natal, uma simpatia muito natalicia e um toque de espectáculos de rua. Vejamos as fotografias. Podem clicar em todas elas para as verem maiores se bem que, infelizmente, nalguns casos estão um bocado desfocadas :s
Uma das bancas com doces e mais doces :p
A dada altura, a grande rua por onde estavam espalhadas as bancas da feira abria-se nesta pequena praça. Atrás da árvore, para além do edifício com o sino...
...encontrava-se este palco com estas crianças a cantar. Tenho um vídeo da coisa, depois eu mostro a vocês ;) Ao lado do palco havia um Pai Natal de madeira a segurar uma vela:
O Shane e eu achámos piada à coisa.
Um de nós que não eu reparou neste detalhe do posto de turismo de Sigtuna: um dragão de madeira pendurado sobre a porta. Quando lá entrámos havia uma senhora com um vestido tradicional sueco a distribuir caramelos a todos os turistas: que acolhedores, estes suecos :p
Artistas de rua de palmo e meio :p Mas olhem que eles até se safavam bem (tenho um vídeo para o provar, lol), tanto que lhes dei três coroazitas.
Uma casita sueca de madeira, obviamente antiga. Era um restaurante (ou pelo menos um café), com um pequeno quintal atrás que deve ser óptimo como esplanada no verão e com os funcionários todos vestidos com roupas tradicionais suecas.
A montra de uma das lojas ao longo da rua tinha isto: Sigtuna em ponto pequeno :) Reparem bem na árvore de natal no centro da praça com a casa do sino.
Estas meninas tocavam mesmo muito bem e também tenho um video para o provar ;)
O Shane à caça do seu glög, uma bebida natalícia sueca muito doce. É feita geralmente de cereja, mas também a vi de maçã e tem fatias fininhas de amêndoa misturadas e, por vezes, passas no fundo. Da primeira vez que passámos por estes miúdos a quem o Shane comprou o seu copito, eles estavam com uma cara de animados que até metia medo: acho deviam estar a pensar que um cemitério era mais animado, LOL! (Shane, just telling that when we saw the kids it looked as if they found a cemetery a happier place :p). Vá lá que eles meteram um sorriso quando a foto foi tirada: nem que tivesse sido com suborno, pá!!!!
Um grupo de pessoas que andava a passear na feira com roupas do século XIX. Dava logo outro ambiente à coisa :)
O lago Mälaren. Como podem ver, o tempo não estava grande coisa. Mas nada que me preocupe, porque no segundo semestre a Alexandra é capaz de nos levar numa visita guiada pelo passado vikingue de Sigtuna :]
Os patos ao ataque. Aquela pilha amarela no fundo era um monte de maçãs. A princípio pensámos que se tratavam se oferendas pagãs (ai o que o mestrado faz à nossa cabeça, lol), mas depois apercebemo-nos que afinal era alimento para os quá-quás :p Haviam de os ter visto a sair da água em fila indiana em direcção à comida (também tenho um video do final dessa pequena marcha)
Num cantinho da cidade demos com isto: as ruinas da igreja medieval de São Olavo (ou Oláf, na versão escandinava do nome). Não conseguimos descobrir o porquê do seu estado actual, se terá sido pilhada, destruída por um incêndio ou simplesmente abandonada (ou duas destas coisas ao mesmo tempo). O que é certo é que não deixa de ter a sua mística, até porque tem o cemitério em redor:
Em frente às ruínas encontrava-se a igreja de Santa Maria, o edifício religioso utilizado actualmente. A sua construção iniciou-se por volta de 1230 e na década de 1250 a nave do templo estava terminada. Deliciem-se com as imagens do interior, incluíndo algumas das pinturas nas paredes e tecto:
Por volta das duas horas da tarde, voltámos a meter-nos dentro do autocarro para irmos a outra feira de natal, supostamente dentro de um castelo...supostamente. Afinal era mais dentro dos estábulos, restaurados de modo a abrigarem uma loja onde se podiam ver como se faziam as velas e cerâmica que era lá vendida e, no segundo piso numa coisa muito estilo sotão, a tal feira. É certo que lá havia coisas muito giras (e também caras ou mesmo muito caras), mas o ambiente da coisa não chegou aos calcanhares da de Sigtuna. Tinha um estilo muito Rino & Rino, mas fica, no entanto, o registo desta obra de arte muito doce:
Às quatro da tarde voltámos para Uppsala. Foi um óptimo dia, muito bem passado, ainda que não tenha comprado uma única prenda de natal..., mas já ando de olho numas coisas ;) Esta semana vou ter outra viagem, mas desta vez é visita de estudo, não um passeio organizado pela Associação de Estudantes como foi este a Sigtuna: na quinta-feira vamos ao Museu de História Antiga em Estocolmo :D
Beijinhos e abraços a todos, em especial para o Pedrocas, a quem eu ainda não agradeci aqui pelo postal que ele não só me enviou, como foi ele mesmo quem o fez (está na calha um lugar próprio para ele numa entrada, Pedrocas), e para o Nuno, para o meu muito estimado Nuno, com quem eu voltei a falar após tanto meses :) Muito, muito bem vindo "de volta", rapaz :)
A seta verde é Uppsala, enquanto a vermelha é Sigtuna. Como podem ver, fica mesmo à beira do mesmo lago que banho Estocolmo, o extremo sul de Uppsala e a ilha onde fica Birka (para quem já se esqueceu, vão a entrada "Vamos ao mercado II" nos arquivos de Setembro).
O autocarro partiu de Uppsala às 11.15 da manhã e chegou a Sigtuna por volta do meio-dia, após uma viagem em que deu para ver o campo sueco de branco, embora já não tanto como há uns dias, uma vez que não tem nevado e parte da neve já derreteu.
Uma vez em Sigtuna, metemo-nos pelas ruas da cidade antiga a dentro. Ao contrário do que seria de esperar por um europeu mediterrânico, não era um sitio cheio de pequenas casas de pedra e tijolo, mas antes de madeira, apesar de as ruas serem à mesma estreiras e compridas, serpenteantes. Havia dezenas e dezenas de bancas com comida e artesanato, fora as habituais decorações de natal, uma simpatia muito natalicia e um toque de espectáculos de rua. Vejamos as fotografias. Podem clicar em todas elas para as verem maiores se bem que, infelizmente, nalguns casos estão um bocado desfocadas :s
Uma das bancas com doces e mais doces :p
A dada altura, a grande rua por onde estavam espalhadas as bancas da feira abria-se nesta pequena praça. Atrás da árvore, para além do edifício com o sino...
...encontrava-se este palco com estas crianças a cantar. Tenho um vídeo da coisa, depois eu mostro a vocês ;) Ao lado do palco havia um Pai Natal de madeira a segurar uma vela:
O Shane e eu achámos piada à coisa.
Um de nós que não eu reparou neste detalhe do posto de turismo de Sigtuna: um dragão de madeira pendurado sobre a porta. Quando lá entrámos havia uma senhora com um vestido tradicional sueco a distribuir caramelos a todos os turistas: que acolhedores, estes suecos :p
Artistas de rua de palmo e meio :p Mas olhem que eles até se safavam bem (tenho um vídeo para o provar, lol), tanto que lhes dei três coroazitas.
Uma casita sueca de madeira, obviamente antiga. Era um restaurante (ou pelo menos um café), com um pequeno quintal atrás que deve ser óptimo como esplanada no verão e com os funcionários todos vestidos com roupas tradicionais suecas.
A montra de uma das lojas ao longo da rua tinha isto: Sigtuna em ponto pequeno :) Reparem bem na árvore de natal no centro da praça com a casa do sino.
Estas meninas tocavam mesmo muito bem e também tenho um video para o provar ;)
O Shane à caça do seu glög, uma bebida natalícia sueca muito doce. É feita geralmente de cereja, mas também a vi de maçã e tem fatias fininhas de amêndoa misturadas e, por vezes, passas no fundo. Da primeira vez que passámos por estes miúdos a quem o Shane comprou o seu copito, eles estavam com uma cara de animados que até metia medo: acho deviam estar a pensar que um cemitério era mais animado, LOL! (Shane, just telling that when we saw the kids it looked as if they found a cemetery a happier place :p). Vá lá que eles meteram um sorriso quando a foto foi tirada: nem que tivesse sido com suborno, pá!!!!
Um grupo de pessoas que andava a passear na feira com roupas do século XIX. Dava logo outro ambiente à coisa :)
O lago Mälaren. Como podem ver, o tempo não estava grande coisa. Mas nada que me preocupe, porque no segundo semestre a Alexandra é capaz de nos levar numa visita guiada pelo passado vikingue de Sigtuna :]
Os patos ao ataque. Aquela pilha amarela no fundo era um monte de maçãs. A princípio pensámos que se tratavam se oferendas pagãs (ai o que o mestrado faz à nossa cabeça, lol), mas depois apercebemo-nos que afinal era alimento para os quá-quás :p Haviam de os ter visto a sair da água em fila indiana em direcção à comida (também tenho um video do final dessa pequena marcha)
Num cantinho da cidade demos com isto: as ruinas da igreja medieval de São Olavo (ou Oláf, na versão escandinava do nome). Não conseguimos descobrir o porquê do seu estado actual, se terá sido pilhada, destruída por um incêndio ou simplesmente abandonada (ou duas destas coisas ao mesmo tempo). O que é certo é que não deixa de ter a sua mística, até porque tem o cemitério em redor:
Em frente às ruínas encontrava-se a igreja de Santa Maria, o edifício religioso utilizado actualmente. A sua construção iniciou-se por volta de 1230 e na década de 1250 a nave do templo estava terminada. Deliciem-se com as imagens do interior, incluíndo algumas das pinturas nas paredes e tecto:
Por volta das duas horas da tarde, voltámos a meter-nos dentro do autocarro para irmos a outra feira de natal, supostamente dentro de um castelo...supostamente. Afinal era mais dentro dos estábulos, restaurados de modo a abrigarem uma loja onde se podiam ver como se faziam as velas e cerâmica que era lá vendida e, no segundo piso numa coisa muito estilo sotão, a tal feira. É certo que lá havia coisas muito giras (e também caras ou mesmo muito caras), mas o ambiente da coisa não chegou aos calcanhares da de Sigtuna. Tinha um estilo muito Rino & Rino, mas fica, no entanto, o registo desta obra de arte muito doce:
Às quatro da tarde voltámos para Uppsala. Foi um óptimo dia, muito bem passado, ainda que não tenha comprado uma única prenda de natal..., mas já ando de olho numas coisas ;) Esta semana vou ter outra viagem, mas desta vez é visita de estudo, não um passeio organizado pela Associação de Estudantes como foi este a Sigtuna: na quinta-feira vamos ao Museu de História Antiga em Estocolmo :D
Beijinhos e abraços a todos, em especial para o Pedrocas, a quem eu ainda não agradeci aqui pelo postal que ele não só me enviou, como foi ele mesmo quem o fez (está na calha um lugar próprio para ele numa entrada, Pedrocas), e para o Nuno, para o meu muito estimado Nuno, com quem eu voltei a falar após tanto meses :) Muito, muito bem vindo "de volta", rapaz :)
Estudado por Héliocoptero à s 00:42 | Só para esta
2 Comments:
Eina, alguém do PLG veio aqui parar :) Muito bem vindo, Bernardo :) Queres que deixe o link para o blogue no Portal, estilo no fórum?
Forte abraço.
EXCELENTES as fotos, Hélio :) Obrigada por partilhares connosco todas essas vivências :)
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