Eu vou, eu vou...
...fazer o caminho de São Eric, eu vou :p
Esta tarde, assim que a aula terminou e depois de termos almoçado, eu, o Shane, o Florent, a Aurore e uma amiga francesa dela fizemos algo diferente: metemo-nos a caminhar por um trilho de seis quilómetros. Como disse um de nós, estava a nevar tanto e a temperatura tão baixa (pelo menos -10), que não resistimos a ir dar um passeio, LOL!
Vamos por partes. Pelo menos no final da Idade do Ferro, existia um trilho real que cruzava uma boa parte da região em redor de Uppsala, conhecido como Eriksgatan, literalmente a «rua/caminho do Eric». Tratava-se de um percurso que todos os novos reis tinham que fazer, de modo a poderem ser aclamados pelas assembleias locais e chefes da região. Parte do trilho susbsiste ainda, se bem que, no caso da parte que fizemos hoje a pé, seja actualmente um caminho de peregrinhos ou, como mencionei no princípio desta entrada, o caminho de São Eric. Começa na entrada da catedral em Uppsala e segue por seis quilómetros para norte até à igreja medieval em Gamla Uppsala, a cidade antiga. Atravessa túneis por baixo de estradas urbanas, travessas por entre prédios, jardins e partes de floresta. Todo o percurso está assinalado com pequenas placas como esta:

Encontram-se em postes e sinais com poucos metros de distância, até quando é óbvio que temos que virar para um lado ou seguir em frente. E são bastante pequenos, como podem ver nesta fotografia do grupo todo (o Shane está a apontar para a coisa):

Pouco depois, enquanto caminhavamos pararelos ao rio, eu reparei que ele tinha congelado (outra vez), por isso desci a margem e decidi ir passear sobre a água. Atrás de mim veio o Shane, seguido da Aurore e da amiga dela:

E tomem lá um vídeo, inspirado neste do Plattdorf, um galego que está em Berlim e o autor do blogue As Crónicas Prussianas (escrito em galego isolacionista...ninguém é perfeito :p)
Continuando a caminhar para norte, ainda dentro de Uppsala, o caminho tem partes que estão preservadas neste estado:

Ainda assim, não se julgem que tudo são rosas. Já praticamente fora da cidade, depois de termos cruzado uma passagem aérea que atravessa uma auto-estrada, entrámos nas matas que rodeiam Uppsala:

O Florent, que levou a bicicleta pela mão para depois voltar montado nela, tentou ir por atalhos e ia-se metendo em trabalhos, lol:

Pouco tempo depois e, por fim, o primeiro vislumbre de Gamla Uppsala e as suas colinas fúnebres da Idade do Ferro. Se não conseguirem dar com elas, cliquem na fotografia para a verem em tamanho maior. As colinas estão mais ou menos a meio, por detrás das árvores.

Depois foi só caminhar em direcção a elas, por entre o frio e o vento que quase parecia que cortava a pele...




Para quem queira comparar a paisagem branca do momento com estas mesmas colinas, mas no verão, que veja algures nas fotografias desta entrada.
Beijinhos e abraços a todos, em particular para o Michael, ele que está neste momento a estudar para um teste de geografia amanhã. Dá-lhe, rapaz! ;)
Esta tarde, assim que a aula terminou e depois de termos almoçado, eu, o Shane, o Florent, a Aurore e uma amiga francesa dela fizemos algo diferente: metemo-nos a caminhar por um trilho de seis quilómetros. Como disse um de nós, estava a nevar tanto e a temperatura tão baixa (pelo menos -10), que não resistimos a ir dar um passeio, LOL!
Vamos por partes. Pelo menos no final da Idade do Ferro, existia um trilho real que cruzava uma boa parte da região em redor de Uppsala, conhecido como Eriksgatan, literalmente a «rua/caminho do Eric». Tratava-se de um percurso que todos os novos reis tinham que fazer, de modo a poderem ser aclamados pelas assembleias locais e chefes da região. Parte do trilho susbsiste ainda, se bem que, no caso da parte que fizemos hoje a pé, seja actualmente um caminho de peregrinhos ou, como mencionei no princípio desta entrada, o caminho de São Eric. Começa na entrada da catedral em Uppsala e segue por seis quilómetros para norte até à igreja medieval em Gamla Uppsala, a cidade antiga. Atravessa túneis por baixo de estradas urbanas, travessas por entre prédios, jardins e partes de floresta. Todo o percurso está assinalado com pequenas placas como esta:

Encontram-se em postes e sinais com poucos metros de distância, até quando é óbvio que temos que virar para um lado ou seguir em frente. E são bastante pequenos, como podem ver nesta fotografia do grupo todo (o Shane está a apontar para a coisa):

Pouco depois, enquanto caminhavamos pararelos ao rio, eu reparei que ele tinha congelado (outra vez), por isso desci a margem e decidi ir passear sobre a água. Atrás de mim veio o Shane, seguido da Aurore e da amiga dela:

E tomem lá um vídeo, inspirado neste do Plattdorf, um galego que está em Berlim e o autor do blogue As Crónicas Prussianas (escrito em galego isolacionista...ninguém é perfeito :p)
Continuando a caminhar para norte, ainda dentro de Uppsala, o caminho tem partes que estão preservadas neste estado:

Ainda assim, não se julgem que tudo são rosas. Já praticamente fora da cidade, depois de termos cruzado uma passagem aérea que atravessa uma auto-estrada, entrámos nas matas que rodeiam Uppsala:

O Florent, que levou a bicicleta pela mão para depois voltar montado nela, tentou ir por atalhos e ia-se metendo em trabalhos, lol:

Pouco tempo depois e, por fim, o primeiro vislumbre de Gamla Uppsala e as suas colinas fúnebres da Idade do Ferro. Se não conseguirem dar com elas, cliquem na fotografia para a verem em tamanho maior. As colinas estão mais ou menos a meio, por detrás das árvores.

Depois foi só caminhar em direcção a elas, por entre o frio e o vento que quase parecia que cortava a pele...




Para quem queira comparar a paisagem branca do momento com estas mesmas colinas, mas no verão, que veja algures nas fotografias desta entrada.
Beijinhos e abraços a todos, em particular para o Michael, ele que está neste momento a estudar para um teste de geografia amanhã. Dá-lhe, rapaz! ;)
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